Quais são os riscos e limitações da ultrassonografia geral?

Thaline Neves explica que a ultrassonografia geral é um dos exames de imagem mais utilizados na medicina moderna por sua praticidade, segurança e eficiência no diagnóstico de diversas condições. O exame é amplamente indicado por não ser invasivo e não utilizar radiação ionizante. No entanto, mesmo sendo considerado um método seguro, é importante compreender quais são os riscos e limitações da ultrassonografia geral. Neste artigo, você vai entender como o exame funciona, quais são seus benefícios, suas restrições e quando pode apresentar resultados menos precisos.
O que é a ultrassonografia geral e como ela funciona?
A ultrassonografia geral é um exame que utiliza ondas sonoras de alta frequência para formar imagens em tempo real dos órgãos internos, tecidos e estruturas do corpo. Ela é aplicada em diferentes áreas da medicina, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento de doenças. Durante o procedimento, um transdutor é deslizado sobre a pele do paciente, transmitindo ondas sonoras que são refletidas pelos tecidos e transformadas em imagens.

Esse processo permite visualizar órgãos como fígado, rins, vesícula, pâncreas, tireoide e útero, entre outros. Conforme a Dra. Thaline Neves, a principal vantagem da ultrassonografia é sua segurança. O exame não causa dor, não exige preparo complexo e pode ser realizado em pacientes de todas as idades, incluindo gestantes e recém-nascidos.
A ultrassonografia geral apresenta algum risco à saúde?
De forma geral, a ultrassonografia é considerada um exame isento de riscos significativos. Ela não utiliza radiação, o que a torna mais segura que outros métodos de imagem, como a tomografia computadorizada ou o raio X. Por esse motivo, pode ser repetida sempre que necessário, sem causar danos ao organismo. No entanto, existem algumas precauções que devem ser observadas. O uso inadequado do equipamento ou a realização do exame por profissionais não qualificados pode comprometer a qualidade das imagens e levar a interpretações equivocadas.
Além disso, em raros casos, o uso prolongado e excessivo do transdutor em uma área específica pode causar leve aquecimento dos tecidos, embora isso não represente um perigo clínico comprovado. Thaline Neves destaca que, quando executada de forma correta, a ultrassonografia é totalmente segura e continua sendo um dos exames mais confiáveis disponíveis na prática médica.
Quais são as principais limitações da ultrassonografia geral?
Apesar de suas inúmeras vantagens, a ultrassonografia possui limitações que precisam ser consideradas. O exame depende fortemente da habilidade do profissional que o realiza e da qualidade do equipamento utilizado. Isso significa que resultados podem variar conforme a experiência do ultrassonografista e a resolução do aparelho. Outro fator limitante é a presença de gases intestinais ou excesso de gordura corporal, que podem dificultar a passagem das ondas sonoras e prejudicar a visualização de estruturas internas.
Em alguns casos, áreas mais profundas do corpo, como partes do pâncreas ou rins, podem não ser examinadas com total clareza. A ultrassonografia não é o método ideal para detectar lesões muito pequenas ou profundas, sendo necessário complementar o diagnóstico com outros exames, como ressonância magnética ou tomografia. A Dra. Thaline Neves pontua que o papel do médico é justamente identificar essas limitações e recomendar investigações adicionais quando necessário.
Em quais situações a ultrassonografia pode não ser suficiente?
A ultrassonografia é excelente para avaliação inicial, mas há situações em que ela pode não oferecer informações completas. Lesões microscópicas, inflamações internas de difícil acesso ou tumores muito pequenos podem passar despercebidos. Quando há suspeita de condições mais complexas, exames complementares são indicados.
Por fim, a combinação de métodos de imagem, como ultrassonografia e tomografia, proporciona uma avaliação mais abrangente e precisa, permitindo diagnósticos mais seguros e tratamentos adequados. O importante, segundo Thaline Neves, é compreender que a ultrassonografia faz parte de um conjunto de ferramentas diagnósticas e que seu resultado deve sempre ser interpretado por um médico qualificado, levando em conta o histórico e os sintomas do paciente.
Autor: Sergey Semyonov



