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Empreender ficou caro? Como o custo de começar um negócio mudou nos últimos anos?

O CEO Lucio Winck ressalta que nunca foi tão fácil ter uma ideia e tão caro colocá-la de pé. Em meio a novas exigências, ferramentas digitais, tributos e uma pressão crescente por diferenciação, o custo para iniciar um negócio mudou, e muito! Não se trata apenas de dinheiro, mas do preço real de se manter competitivo desde o primeiro dia, e conseguir se sustentar nos dias posteriores.

Descubra os principais fatores que encareceram a jornada do empreendedor e o que pode (ainda) ser feito para equilibrar essa conta!

O que mais pesa no bolso de quem quer empreender hoje?

As despesas com tecnologia, marketing e estrutura mínima saltaram nos últimos anos, explica o CEO Lucio Winck. Hoje, mesmo um negócio digital precisa investir em presença online profissional, sistemas, branding e tráfego pago. Isso sem falar em custos operacionais invisíveis, como ferramentas de gestão, CRMs e plataformas de pagamento.

A burocracia também continua sendo um obstáculo relevante. Do registro da empresa aos tributos iniciais, há um preço para “entrar no jogo”. O empreendedor moderno agora precisa prever gastos que, há uma década, sequer existiam! E tudo isso antes de faturar o primeiro real. Ou seja, antes de começar a empreender, se tornou essencial ter uma boa quantia de dinheiro em caixa.

Lucio Fernandes Winck
Lucio Fernandes Winck

Por que os negócios digitais não são tão baratos quanto parecem?

A falsa ideia de que empreender online custa pouco ainda ilude muita gente. É claro que empreender na internet é muito mais barato do que empreender da forma tradicional. Plataformas gratuitas, inclusive, ainda existem, mas a disputa por atenção no ambiente digital exige investimento. Um e-commerce precisa de logística, SAC, automações e campanhas constantes para sobreviver, e tudo isso tem custo.

Mesmo criadores de conteúdo ou infoprodutores enfrentam gastos elevados com edição, distribuição, tráfego, equipe e ferramentas. Como destaca o CEO Lucio Winck, o digital pode ser mais acessível no início, mas cobra caro pela escala, e só os que entendem isso conseguem crescer de forma sustentável. Não dá pra manter o mesmo investimento inicial conforme o negócio for andando. Mais retorno, mais custo.

Dá para reduzir os custos sem perder competitividade?

Sim, mas exige estratégia. Começar pequeno, validar rápido e adotar soluções modulares é o caminho mais inteligente. O CEO Lucio Winck ressalta que muitos empreendedores querem lançar o negócio “com tudo”, mas esquecem que o mercado recompensa quem ajusta na prática, não quem tenta prever tudo no papel.

Parcerias estratégicas, uso compartilhado de espaços e troca de serviços ainda são formas eficazes de reduzir custos. Um bom networking pode ajudar a reduzir algumas despesas. Porém, mais do que cortar gastos, o verdadeiro desafio está em investir no que realmente importa nos primeiros meses e saber abrir mão do que só traria vaidade.

Um novo preço para o risco

Para o CEO Lucio Winck, entender os custos reais de começar um negócio, financeiros, emocionais e operacionais é parte fundamental do jogo. Quem entra preparado tem mais chances de permanecer e prosperar. O novo empreendedor não deve buscar atalhos, mas clareza: saber onde quer chegar, o que está disposto a pagar e o que vai priorizar. Só assim o investimento inicial deixa de ser um fardo e se torna um passo firme rumo a algo maior.

Autor: Sergey Semyonov

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