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Explosão em rede elétrica deixa unidades de saúde sem internet em Cuiabá e revela fragilidade da infraestrutura

A explosão em uma rede elétrica próxima à Avenida Getúlio Vargas expôs uma grave fragilidade na infraestrutura tecnológica de Cuiabá. A cidade, que enfrenta desafios constantes no setor de saúde, agora também lida com a interrupção dos serviços de internet em todas as Unidades Básicas de Saúde. A falha, que teve origem em uma tripla pane na rede de transmissão, deixou servidores e cidadãos em alerta, já que muitos procedimentos básicos dependem diretamente da conectividade.

A queda da internet afetou diretamente o funcionamento das unidades de saúde de Cuiabá, exigindo que profissionais atuassem em regime de contingência. Mesmo com a ausência de conexão, os atendimentos continuaram sendo realizados, ainda que com limitações. A explosão no ponto de distribuição da rede foi seguida por uma descarga elétrica que rompeu a fibra óptica, agravando ainda mais a situação e estendendo o período de instabilidade.

As unidades de saúde sem internet em Cuiabá precisaram recorrer a métodos manuais para garantir que a população não ficasse desassistida. Consultas, exames e registros foram feitos no papel, como nos velhos tempos, desafiando a capacidade das equipes diante de um sistema que há muito depende da digitalização. Ainda assim, a Prefeitura assegurou que nenhuma unidade foi fechada e que os atendimentos seguem normalmente, dentro do possível.

A falha inicial relatada pela empresa responsável pela transmissão foi ampliada por uma segunda pane, causada pela descarga elétrica. O problema comprometeu diversos circuitos ao mesmo tempo, atingindo não apenas as unidades de saúde sem internet em Cuiabá, mas também outros serviços públicos e privados da região. A situação chamou atenção para a necessidade de investimentos mais robustos em redundância de rede e prevenção de apagões.

Desde as primeiras horas da manhã, equipes técnicas da operadora estão no local do incidente, aguardando a liberação da concessionária de energia para iniciar os reparos definitivos. A previsão otimista é de que o serviço nas unidades de saúde sem internet em Cuiabá seja restabelecido até o meio-dia. Mas a população segue apreensiva, temendo que falhas como essa se repitam em momentos críticos.

Esse episódio das unidades de saúde sem internet em Cuiabá também revela uma desconexão entre o discurso de modernização da saúde e a realidade da infraestrutura. Enquanto políticas públicas incentivam a informatização, os sistemas seguem vulneráveis a fenômenos físicos simples, como uma descarga elétrica. O impacto causado por essa falha se espalha não apenas nos consultórios, mas também nas farmácias, laboratórios e centrais de regulação.

Para os profissionais de saúde, a falta de conexão digital nas unidades de saúde sem internet em Cuiabá é um retorno forçado a tempos de maior precariedade. Embora treinados para emergências, médicos, enfermeiros e técnicos lamentam o retrocesso e cobram melhorias permanentes. Afinal, em tempos de alta tecnologia, depender de papel e caneta por conta de falhas estruturais é um contrassenso que custa caro à eficiência e à dignidade do atendimento público.

Enquanto isso, a cidade aguarda não apenas o restabelecimento da internet, mas também um posicionamento firme das autoridades sobre medidas futuras. A crise nas unidades de saúde sem internet em Cuiabá é mais do que um episódio isolado. É um alerta para o quanto ainda falta investir em segurança tecnológica, especialmente em setores essenciais como a saúde. O povo cuiabano, que enfrenta o calor do Centro-Oeste e agora o calor da incerteza, merece respostas e soluções concretas.

Autor: Sergey Semyonov

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